Um estudante de 40 anos protagonizou uma agressão violenta contra duas professoras e um colega de turma durante um exame da disciplina de Direito Comercial II, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), na passada terça-feira, 13 de julho. O incidente, que chocou a comunidade académica, ocorreu após o aluno ter sido apanhado a copiar durante a avaliação escrita.

De acordo com testemunhos no local, o estudante — que estaria a repetir a disciplina pela quinta vez consecutiva, sendo esta a última unidade curricular em falta para terminar o curso — reagiu com fúria ao ser confrontado com a tentativa de fraude académica. Num primeiro momento, abandonou a sala de forma abrupta, mas retornou minutos depois e atacou de forma brutal uma das docentes responsáveis pela vigilância do exame.


🩺 Ataque violento deixa professora ferida com gravidade

Segundo fontes da Faculdade e relatos de estudantes presentes, a professora foi agarrada pelo pescoço e teve a cabeça violentamente batida contra a mesa de apoio da sala de provas. A docente apresentava ferimentos nos membros superiores e na região craniana, tendo sido rapidamente socorrida pelos serviços de emergência e encaminhada ao Hospital de Santa Maria, onde permanece sob observação médica.

Outra professora, também presente no momento da agressão, conseguiu fugir e pedir ajuda. Um aluno, que tentou conter o agressor, acabou por ser mordido e agredido pelo mesmo. Ambos os feridos receberam assistência médica. O incidente deixou um ambiente de pânico e consternação entre os colegas que presenciaram a cena.


📣 Faculdade reage com firmeza e repudia veementemente a violência

A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa reagiu com celeridade e firmeza. Num comunicado oficial, a instituição classificou o episódio como “um crime público e uma gravíssima infração disciplinar”. A direcção da FDUL confirmou que foram desencadeadas todas as participações formais junto das autoridades policiais e que será aberto um processo disciplinar interno.

“A Faculdade de Direito repudia com veemência qualquer ato de violência contra os seus docentes, funcionários ou estudantes. Este caso não será tratado com complacência. A instituição irá constituir-se assistente no processo-crime e tudo fará para garantir que o agressor seja exemplarmente punido”, declarou o porta-voz da instituição.

A Faculdade anunciou ainda a suspensão imediata do estudante de todas as atividades académicas, presenciais e remotas, enquanto decorrem os processos disciplinares e criminais. A administração reforçou o compromisso de garantir um ambiente seguro e respeitador para toda a comunidade académica.


🧑‍⚖️ Investigação em curso e processo-crime em preparação

O aluno encontra-se identificado pela PSP (Polícia de Segurança Pública), mas, até ao momento, não foi formalmente detido, uma decisão que tem gerado críticas por parte de setores da opinião pública. Fontes ligadas à investigação indicam que o Ministério Público está a recolher provas e testemunhos dos envolvidos para instruir o processo-crime, que poderá resultar em pena de prisão efetiva, tendo em conta a gravidade das agressões.

Entre os crimes que podem ser imputados ao estudante estão violência física contra funcionário público no exercício de funções, ofensa à integridade física qualificada, desobediência à autoridade académica, além de violação de normas disciplinares da universidade. Os processos decorrem em paralelo e podem ter consequências severas tanto no foro penal quanto académico.


🧠 Impacto na comunidade académica e debate sobre segurança

O caso está a gerar forte indignação e debate tanto dentro como fora da comunidade universitária. Alunos, docentes e profissionais da área da educação utilizam as redes sociais para exigir medidas de segurança mais robustas nas instituições de ensino superior, incluindo a presença de vigilância em exames de risco e a implementação de protocolos de emergência em casos de agressão.

O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) manifestou-se solidário com as vítimas e apelou a uma revisão dos mecanismos de proteção aos docentes.

“Este episódio demonstra, de forma trágica, que o ensino superior não está imune à violência. É urgente que se estabeleçam mecanismos preventivos para proteger quem ensina e quem aprende”, afirmou o presidente do SNESup, em nota enviada à imprensa.

A Ordem dos Advogados também se pronunciou, condenando o ato e destacando que a integridade do ensino jurídico e o respeito pela autoridade pedagógica são pilares de uma sociedade democrática.


🗣️ Testemunhas e desdobramentos

Cerca de 15 estudantes estavam presentes na sala no momento do ataque, e muitos já foram ou estão a ser ouvidos pelas autoridades. As suas declarações serão fundamentais para a formulação da acusação e a tomada de decisão sobre a eventual prisão preventiva do agressor.

A comunidade universitária, entretanto, permanece em estado de choque, com muitos alunos a solicitarem apoio psicológico junto aos serviços da universidade.


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