Falta de Gasolina em Tete Gera Caos e Longas Filas nos Postos de Abastecimento

A cidade de Tete, no centro de Moçambique, tem enfrentado uma grave escassez de gasolina, uma situação que se arrasta por mais de uma semana, gerando grandes transtornos para a população local. A crise no abastecimento de combustível tem causado um cenário caótico, com longas filas de automobilistas e desordem nos postos de abastecimento, sendo a única bomba de combustível na cidade o foco de intensas disputas por gasolina.

De acordo com uma ronda feita pelo Notícias Online, a oferta de combustível tem sido intercalada, com os postos de abastecimento limitando-se a disponibilizar gasolina em determinados dias. Isso tem gerado uma grande incerteza entre os motoristas, que se veem obrigados a esperar em longas filas, algumas vezes por horas, na esperança de conseguir abastecer os seus veículos. Além disso, a escassez tem afetado gravemente os moto-taxistas e “txopelistas”, que dependem diretamente do combustível para o desempenho das suas atividades diárias, afetando a mobilidade e a economia local.

Embora a Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) tenha garantido que o país não está a enfrentar uma escassez generalizada de combustível, a situação em Tete é preocupante. Os gestores dos postos de abastecimento entrevistados apontaram a falta de combustível no Porto da Beira, na província de Sofala, como uma das principais causas dessa crise, já que os carregamentos de gasolina provenientes daquela região são fundamentais para o abastecimento da cidade.

Este cenário tem levantado sérias preocupações sobre a logística e a distribuição de combustíveis no país, especialmente em regiões mais distantes dos centros de produção e distribuição. O caos gerado pela falta de gasolina não só compromete a mobilidade dos cidadãos, mas também impacta diretamente a economia local, afetando empresas e trabalhadores que dependem do transporte para o desenvolvimento das suas atividades.

A situação em Tete reflete uma falha no sistema de distribuição de combustíveis, que precisa ser abordada urgentemente para evitar que a crise se agrave ainda mais. A melhoria na logística de abastecimento e a garantia de uma distribuição eficiente de combustível são essenciais para restaurar a normalidade e garantir que a qualidade de vida dos cidadãos não continue a ser prejudicada por essas falhas estruturais.

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