Cirurgia Malfeita em Hospital Moçambicano Quase Tira Vida de Paciente – Veja o Que Foi Encontrado

Denúncia: Paciente moçambicano descobre erro grave após exames feitos no exterior

Um paciente, que prefere manter o anonimato por motivos de segurança e privacidade, revelou uma experiência dolorosa e revoltante depois de ter passado por um procedimento médico num dos hospitais públicos de Moçambique. Segundo o mesmo, tudo começou com uma simples cirurgia recomendada pelos médicos da unidade sanitária, que aparentava ser de rotina. No entanto, o pós-operatório foi marcado por uma série de complicações inesperadas.

O paciente queixa-se de ter começado a sentir dores intensas e persistentes logo após o procedimento, o que levou a diversas visitas de retorno ao hospital. Infelizmente, segundo o seu relato, os profissionais de saúde minimizavam constantemente os sintomas, alegando que era um processo normal de recuperação.

“Cheguei a um ponto em que já não suportava mais as dores. Dormir tornou-se impossível, e o meu corpo parecia estar a gritar por socorro“, contou, visivelmente abalado. Depois de “um tempo” a viver com esse sofrimento, decidiu procurar uma segunda opinião fora do país, com recurso a apoio de familiares residentes no exterior.

Ao chegar ao hospital estrangeiro, foram realizados exames de imagem mais avançados. Os resultados chocaram tanto o paciente quanto a equipa médica que o atendeu. Imagens mostraram que, durante a cirurgia feita em Moçambique, foi deixado um tecido de pano dentro do seu corpo – algo que os médicos estrangeiros classificaram como negligência médica grave.

As imagens, que podem ser consideradas sensíveis e chocantes, revelam com clareza a presença do corpo estranho, possivelmente um pedaço de tecido ou roupa cirúrgico esquecido durante o processo. Este tipo de erro não só viola os princípios éticos da medicina, como também coloca a vida do paciente em risco.

Com esta revelação, o paciente foi submetido a uma nova cirurgia para a remoção do tecido, e encontra-se agora em recuperação. No entanto, o trauma físico e psicológico permanece. “Não é apenas o corpo que sofre, é a alma também. A gente confia nos médicos, entrega a vida nas mãos deles, e depois acontece isto?“, lamentou.

Este caso levanta sérias questões sobre a qualidade dos serviços de saúde em algumas instituições do país, a formação contínua dos profissionais, e a fiscalização dos procedimentos médicos. Embora o sistema de saúde moçambicano enfrente inúmeros desafios, casos como este não podem ser normalizados nem silenciados.

É urgente que se reforcem os mecanismos de responsabilização e que se invista seriamente na melhoria das condições hospitalares. A saúde é um direito fundamental e não deve, em momento algum, ser tratada com descuido ou negligência.

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Este artigo visa alertar e consciencializar os cidadãos sobre a importância de exigir um atendimento digno, profissional e seguro. Também serve como apelo às autoridades competentes para que investiguem casos semelhantes e implementem reformas urgentes no sector da saúde.