Em uma medida surpreendente e de forte impacto global, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta semana o aumento das tarifas sobre produtos chineses para 125%, com aplicação imediata. A decisão foi apresentada como uma resposta à suposta manipulação de mercado e práticas comerciais desleais por parte da China.
A nova tarifa marca uma das ações mais agressivas de Trump desde o início de sua campanha para retornar à presidência em 2024. Durante o anúncio, ele afirmou que a China “não tem respeitado as regras do comércio internacional” e prometeu “colocar a América em primeiro lugar, custe o que custar”.
Em retaliação, o governo chinês anunciou a aplicação de tarifas de até 84% sobre produtos americanos, além de incluir 12 empresas dos EUA em sua lista de controle de exportações, dificultando o acesso delas ao mercado chinês. A resposta de Pequim foi firme: “Estamos preparados para ir até o fim. A era do protecionismo não vencerá”, declarou um porta-voz do Ministério do Comércio.
A notícia teve reflexos imediatos nos mercados financeiros, provocando queda nas bolsas e aumento da tensão entre investidores. Analistas alertam para os possíveis impactos sobre cadeias globais de suprimento, inflação e crescimento econômico mundial.
Especialistas ainda avaliam que essa nova rodada de tarifas poderá reconfigurar alianças comerciais e intensificar a polarização entre as economias ocidentais e asiáticas nos próximos meses.
A escalada marca mais um capítulo turbulento na já instável relação entre as duas maiores potências econômicas do planeta.
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